Brusque é a cidade que menos recebe recursos de emendas estaduais das acima de 100 mil habitantes em SC, destacou Deco no lançamento de sua pré-candidatura

A ausência de representação de Brusque e região na Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) tem custado caro para os municípios. Levantamento referente ao período de 2023 a 2025, extraído nessa quarta, 12, do Portal de Informações do Governo do Estado, mostra que o município de Brusque recebeu R$ 10.782.432,67 em emendas parlamentares estaduais, valor muito inferior ao destinado a outras cidades de porte semelhante.

Entre os 14 municípios catarinenses com mais de 100 mil habitantes, Brusque ocupa uma das últimas posições no ranking de repasses. No mesmo período, Florianópolis recebeu R$ 60.704.424,03; Blumenau, R$ 53.954.979,59; Joinville, R$ 44.668.272,63; Lages, R$ 43.942.541,95; Chapecó, R$ 30.898.706,74; Tubarão, R$ 28.839.256,45; Criciúma, R$ 28.058.120,25; São José, R$ 23.020.052,99; Jaraguá do Sul, R$ 21.776.493,35; Itajaí, R$ 21.084.873,91; Balneário Camboriú, R$ 13.474.506,36; Palhoça, R$ 12.821.782,93; e Camboriú, R$ 11.036.856,29.

Atualmente, o Parlamento catarinense conta com 40 deputados estaduais, cada um com capacidade de destinar cerca de R$ 10 milhões em emendas parlamentares por ano, fora as emendas de bancada e indicações do Governo do Estado. A diferença na distribuição desses recursos reforça o quanto a representatividade é determinante para garantir investimentos, obras e programas que contribuem com o desenvolvimento regional.

O vice-prefeito e pré-candidato a deputado estadual Deco Batisti destacou que a falta de voz da região na Alesc coloca os municípios em desvantagem nas decisões de Estado.

“Quando não temos um deputado estadual, Brusque e região ficam fora da mesa de decisões. E isso tem consequência direta, [...] são menos recursos, menos investimentos e menos oportunidades. Nossa região precisa voltar a ser protagonista, defender seus interesses e participar ativamente da construção das políticas públicas de Santa Catarina”, afirmou Deco.

A disparidade nos repasses reforça a urgência da região conquistar novamente um espaço de decisão e influência no cenário político catarinense, condição essencial para garantir que o desenvolvimento da região acompanhe sua importância econômica e social para o Estado.

Fonte: Assessoria